O MUNICÍPIO DE QUIJINGUE PEDE SOCORRO!
Uma mulher que estava de nove meses de gestação passou maus momentos após procurar Hospital Municipal de Quijingue, na ultima quarta feira (26.11), depois de sentir fortes contrações.
A mãe, a senhora Maltides Alves dos Santos, 45 anos foi até o Hospital tentar fazer com que seu filho viesse ao mundo com saúde, porem infelizmente o anjinho já nasceu morto.
Diante disso o pai da criança, o senhor Ernesto Souza Carvalho, 40 anos, residente do povoado Malhada do Jaú, próximo ao Pov. de Monte Cruzeiro, foi até a sede (Quijingue-BA), verificar o estado de saúde de sua mulher e buscar seu falecido filho. Foi ai que os problemas começaram, pois ao chegar ao Hospital o Sr. Ernesto recebeu a informação de que seu filho estava em uma caixa de papelão “ali nos fundos” e que não tinha transporte para levar o mesmo até o povoado do sepultamento, obrigando-o a locar um veículo para fazer o transporte.
Poucos dias depois a dona Maltides recebeu alta e precisava ir pra casa, porem mais uma vez não tinha carro no Hospital para fazer o transporte foi ai que o Sr. Ernesto teve mais uma vez que locar um carro para levar a sua esposa de volta pra casa.
Será que a Prefeitura de Quijingue está em contenção de gastos de combustível da Área de Saúde? Vale ressaltar que na ultima sessão o vereador da base do governo Romero Rocha do PT e irmão da secretaria de saúde Anaibe Rocha, denunciou que tem uma casa na rua Gregório de Almeida, Nº 105, que moram cerca de 6 a 8 pessoas nomeadas pelo prefeito, que levam em media do município uns R$ 100 MIL REAIS MENSAL, incluindo despesas com combustível. Será que um transporte da PMQ não poderia levar a mulher?
Ernesto inclusive gravou um vídeo mostrando toda a sua indignação, porque não é justo uma pessoa gastar tanto dinheiro com locações de veículos, sendo que a prefeitura tem uma frota a serviço da secretaria de saúde. Sr. Ernesto relatou que chegou a gastar 3 viagens de ida e volta a sede e que praticamente gastou tudo o que tinha e admitiu que esperava uma consideração dos responsáveis, pois ver seu falecido filho em uma "caixa de papelão" e ainda passar por alguns transtornos foi sinceramente uma falta de respeito tanto a ele quanto ao cidadão quijinguense que necessita de atendimento publico do município. Maltides passa bem.
Fonte:Metendo a Bronca
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