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QUIJINGUE: Vereador Reginaldo Cavalcante pede à presidente da Câmara Municipal para comunicar ao prefeito que ele estava renunciando à liderança do governo

Ao usar a tribuna da Câmara Municipal, na sessão plenária desta terça-feira (11), o vereador Reginaldo Cavalcante solicitou da presidente da casa legislativa, vereadora Célia Santos, que comunicasse ao prefeito Almiro Costa que estava renunciando ao cargo de líder do governo. A renúncia vem depois do acidente que acarretou na morte do irmão do edis.

Antes de apresentar os motivos que o levariam a renunciar à liderança do governo, Reginaldo falou do seu sonho em ser político. Quando trabalhava em São Paulo sempre desejava voltar à Quijingue para ser vereador, mas, no dia 15 de fevereiro, perdeu o estímulo de tudo e, só a fé em Deus poderá dar forças para a sua superação, afirmou.

Quando começou a apresentar os motivos da renúncia, Reginaldo responsabilizou seu próprio governo pela morte daquele que ele considerava seu melhor amigo e braço direito: "Meu irmão era o nosso braço direito... quem me sustentava... meu amigo. Tudo era entregue na mão dele", declarou. A demora no socorro do irmão por conta da falta de uma ambulância no Hospital Municipal teria sido fator decisivo na morte do seu ente querido. "Ele [o irmão] me chamou duas vezes no hospital: 'você vai me deixar aqui?'. Isso para mim foi o que mais doeuPara sair daqui do hospital demorou 3 horas, com mais 3 ou 4 da viagem, dá 7 horas, deu convulsão por perda de sangue", informou, mostrando-se bastante inconformado.

Reginaldo mencionou ainda que o prefeito, mesmo contando com até R$ 200 mil, no Orçamento Municipal, reforçado por um Requerimento aprovado pela Câmara, em caráter de urgência urgentíssima em 16 de julho de 2013, solicitando a aquisição de duas ambulâncias para a frota municipal, o prefeito não se importou em comprar os veículos. Disse também que já tinha o alertado por diversas vezes que as ambulâncias do município não tinham mais condições de viajar. Contou o caso que aconteceu no início do ano de 2013 que, quando o avô viajava para salvador, as portas da ambulância que o transportava se abriram, obrigando o motorista a retornar. Outros casos parecidos teriam acontecidos seguidamente.

O vereador considerou inaceitável a falta de uma ambulância no Hospital e lembrou que até água tem faltado: "Como num hospital pode faltar água?", questionou. Reginaldo falou ainda que sempre vinha alertando ao administrador sobre os déficits nos investimentos nas áreas da saúde e educação. Segundo o vereador, para cobrir um déficit de quase R$ 1,5 milhão, na saúde e educação, a gestão colocou como restos a pagar para 2014, como forma de atingir os percentuais que a lei exige.

Reginaldo disse que teria ouvido de alguém que a sua saída da liderança era preocupante por conta da repercussão política que iria gerar e que a oposição podia se aproveitar do caso. Mas, o vereador se dizia pouco preocupado com isso, pois, nisso, se foi a única vida do irmão, e que estas pessoas estavam se preocupando apenas com as próximas eleições, nas barganhas; não sabendo nem se estaremos vivos na próxima eleição. Aproveitou e disse que a corrupção é a maior responsável pelas guerras, pelas misérias, pela fome e pelas mortes que acontecem à míngua, por conta dos desvios de milhões de reais dos cofres públicos. Enfatizou que devemos agir pela razão e não pela paixão política.

Reginaldo agradeceu a todos que se solidarizaram com sua família por meio das redes sociais e nas visitas. Disse que foi eleito e devia satisfação ao povo que concedeu três mandatos; sua missão é a de lutar por todos os cidadãos, pela melhoria de vida da população de Quijingue: "Nosso poder legislativo precisa lutar e melhorar a vida, lutar para transformar".

Agradeceu a confiança que lhe foi dada e pediu a presidente Célia Santos para comunicar ao prefeito que ele não era mais líder do governo.
Fonte:Folha da Vila

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